terça-feira, 17 de maio de 2011

Muito além do H2O

Evento mostra a importância da água
através da interação com o público

Ana Luiza Vastag, Eric Silva, Nayara Coutinho e Sâmia Pereira, do Virajovem São Paulo.

Nós, do Virajovem São Paulo, não poderíamos deixar de fazer uma cobertura de uma mega produção que esteve de novembro de 2010 a maio de 2011 no Parque Ibirapuera, aliando ciência, arte e tecnologia para tratar sobre a substância mais importante de nossa vida: a água.

Estamos falando da exposição Água na Oca, idealizada e realizada pelo Instituto Sangari em parceria do Museu de História Natural de Nova York, sob a curadoria do designer e diretor de documentários Marcelo Dantas.

Água na Oca tem como origem na exposição Water: H2O = Life, apresentada em 2007, no Central Park West, com curadoria de Eleanor J. Sterling, diretora do Center for Biodiversity Conservation. A versão brasileira foi adaptada à realidade do público. “Tudo foi adaptado à situações vividas pela população. Além disso, a exposição também ficou mais interativa e tecnológica”, conta Mário Domingos, curador científico da Água na Oca.

A exposição foi dividida em temas através de cada andar do pavilhão da Oca, com o objetivo de mostrar a relação entre a água e o planeta, enfatizando o que essa substância representa para o Brasil e o seu povo. Todas as atrações procuram mostrar o uso consciente e o mau uso da água. Mário diz que a questão principal foi mostrar sempre os dois lados. “Tentamos abordar como os ecossistemas funcionam, de onde se origina o desperdício e suas consequências, sem influenciarmos nem um lado ou outro. O expectador é quem tem de se posicionar”, diz.

Toda a importância deste recurso natural foi mostrada e relacionada de forma multidisciplinar através de conteúdos artísticos, ambientais e científicos, contando com instalações interativas, obras de arte, peças de acervo museológico, aquários reais e virtuais, fotografias e instalações audiovisuais, onde também foram apresentadas palestras e workshops.

Era impossível não se maravilhar com a faixa de aquários com mais de 60 espécies de peixes que vivem em sete ecossistemas diferentes, onde foi possível conhecer espécies que habitam o Rio Negro, cursos d’água da floresta de Sumatra e a bacia do Congo. Entretanto, a atração que mais chamou a atenção do público é, infelizmente, uma velha conhecida das cidades: as enchentes. “Nós tentamos abordar o mau uso da água, e neste caso específico, do lugar por onde a água passa. Queríamos criar uma situação de risco, mostrar o aperto de quem tem de passar por isso”, diz Mario. Os visitantes são conduzidos por uma instalação que simula uma casa durante uma tempestade e a ameaça da enchente, com direito a trovões e raios.

O curador confirma que a recepção do público foi super positiva, já que muitos se impressionaram com as atrações interativas e com as obras de arte, além de várias pessoas disserem que voltariam em uma próxima oportunidade.

E atenção, cariocas e capixabas: quando perguntamos se a exposição iria a outros lugares, a resposta foi sim. “Pretendemos levá-la para o Rio de Janeiro e Espírito Santo em um futuro próximo”, finaliza Mario.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Metodologia da reunião de abril do @virajovemsp


Círculos no chão
O jogo imita a dança das cadeiras. Porém, aqui acontece o contrário: quando os círculos (que tanto podem ser bambolês quanto cartolinas recortadas) são retirados, nenhuma pessoa pode ficar fora deles.

 Batata quente
Adaptação do jogo “Batata Quente”. A galera é dividida em dois grupos, e são dadas duas bolas/bonecos de cores distintas, sendo que cada qual representa um grupo. Conforme as bolas vão passando pela roda, se a bola do grupo oposto cair na mão de um membro do outro grupo, este sai. O grupo que ficar com mais membros vence.

Fotógrafos
Formam-se duplas: nelas, uma pessoa é o fotógrafo e o outro, a câmera fotográfica. O fotógrafo tapa os olhos da câmera, tapa seus olhos e a conduz para um lugar que ele queira que seja a foto. Quando chega no lugar, destapa os olhos e pede pra que a pessoa guarde a imagem do que vê. Depois disso, maquina e fotógrafo invertem suas posições.

A dinâmica leva à discussão da interdependência do ser humano, da confiança no outro e da diferença dos pontos de vista. Abordar as relações entre o Eu e o Outro como ferramentas para a construção individual e coletiva, levando à formação da relação também com a cidade.

Cabelos-lanche-pautas

Durante o lanche, puxamos uma discussão a partir da matéria sobre cabelos da revista, para que cada um conte sua experiência/relação com seu cabelo e leva a discutir o impacto sobre uma característica/estilo seu ter impacto no Outro.
            Após, falamos sobre a matéria da exposição Água na Oca, e pedimos sugestões para matérias para a revista ou para o blog do Virajovem.

            Informes/avaliação geral
            A galera compartilha as impressões sobre a oficina e dá recados/convites para as próximas semanas.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Metodologia da oficina “o Eu”

“Amigo secreto”
Os mediadores entregam tarjetas para os participantes para que estes escrevam um trecho de uma música que gostem. Em seguida, estes trechos são misturados em uma sacola e as tarjetas são distribuídas novamente aos virajovens que, no final da oficina, tentarão descobrir quem escreveu aquele trecho de música. (20 minutos)

“Pés”
Formam-se grupos de quatro ou cinco pessoas. Os mediadores colocam uma música e determinam o número de pés em que o grupo deve se apoiar. Quando a música pára, os membros tem que tentar se equilibrar. (10 minutos)

“Interrompo”
Formam-se duas rodas, uma dentro da outra. Uma pessoa começa a se apresentar; se outra pessoa ouvir algum ponto do relato da primeira e tê-lo em comum, levanta a mão e diz “eu interrompo” e prossegue o relato, falando sobre si – até ser interrompido por outro alguém, que tenha algo em comum.

Em momentos específicos, os mediadores juntarão e separarão as rodas.

Observação: Caso duas pessoas disserem “eu interrompo”, a primeira pessoa a levantar a mão será quem dará continuidade à dinâmica. (20 /25 minutos)

“Apresentação”
Breve apresentação da história da Viração e do Virajovem. (10 minutos)

“Avaliação da revista”
Avaliar junto ao grupo a revista do mês e sugerir pautas. (20 minutos)

Nós e o Virajovem SP”
Momento para o grupo sugerir ações para o conselho virajovem, excedendo a revista. (15 minutos)

“Estátua”
Cada participante deverá reproduzir o que mais gosta de fazer através de uma estátua – fingindo escrever, por exemplo. Os mediadores estarão encarregados de tirar fotos destas. (25 minutos)

“Lanche”
Pausa pra galera comer. (10/15 minutos)

“Encerramento do amigo secreto”
Todos se reúnem em uma roda para revelarem as identidades das pessoas que escreveram o trecho da música e, também, falar como descobriram (ou não). (15/20 minutos)